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06/10/2025 - França reiniciou, a partir de 1º de outubro, programa de vacinação de patos contra a Influenza Aviária

O Ministério da Agricultura da França reiniciou, em 1º de outubro, seu programa de vacinação de patos. Estende-se até 30 de setembro de 2026 e representa a terceira campanha do gênero no país.

Foi dois anos atrás, em outubro de 2023, que o governo francês decidiu introduzir a vacinação de patos em seu território. Desde então, mais de 60 milhões de aves receberam pelo menos uma dose do imunizante, com resultados bastante otimistas, pois, comparativamente aos mais de 400 registros da doença na temporada anterior (2022/2023), apenas 15 novos registros ocorreram após o início da vacinação.

Para evitar interpretações de que esteja errado em sua opção pela vacinação, o Ministério da Agricultura da França cita resolução adotada em maio de 2023 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), reconhecendo que a atual estratégia de controle, baseada em medidas tradicionais como biossegurança, abate sanitário e restrições de movimento, não tem sido suficiente para evitar a disseminação do vírus. Daí o apelo por soluções inovadoras como, por exemplo, a vacinação:

“A OMSA, portanto, reconhece a vacinação como uma ferramenta complementar de controle de doenças, que deve ser apoiada por uma vigilância rigorosa para demonstrar a ausência de circulação do vírus. A adoção da da vacinação não deve ter consequências negativas no comércio, desde que os países membros implementem os padrões pela entidade”.

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Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, na América do Norte, a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) volta a fazer vítimas – antes mesmo da chegada do Inverno, a estação do ano mais crítica no tocante à doença.

No Canadá, há pelo menos seis províncias (estados) com surtos de IAAP. Nos EUA, a doença vem determinando o sacrifício de milhares de aves nos estados de Utah, Iowa, Minnesota e Wisconsin. E até no México há registro de um caso. Absolutamente atípico, mas digno de atenção por parte da avicultura brasileira, pois a ocorrência mexicana envolveu dois bandos de galos de briga com perto de 50 aves, 27 das quais morreram em consequência da doença. Os galos sobreviventes foram submetidos a sacrifício sanitário.

Fonte: AviSite
Céditos de imagem: Banco de imagens Asgav

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